sábado, 28 de março de 2015

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL



Proposta de Avaliação Institucional baseada nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil (Brasília, 2009) e no texto: Avaliação: o processo e o produto.
(UFSCar, 2014).
Instruções para sua aplicação:
1-    O gestor escolar reunirá os envolvidos e explicará sobre o conteúdo e objetivos do trabalho; 2-Orientará para que seja criado um grupo de trabalho que deverá coordenar as atividades. 3-O grupo de trabalho terá um coordenador que dividirá os participantes em grupos de quatro ou cinco elementos, entregando para cada um uma dimensão para ser avaliada e determinará o tempo para a realização da atividade. 4- Cada grupo escolherá um relator que irá ser o responsável pelo resultado da discussão. Também será explicado que as perguntas objetivas presentes no questionário referem-se a ações, atitudes ou situações que mostram como está a escola em relação ao tema abordado. 5- Cada pergunta será discutida pelo grupo e receberá uma cor: verde, amarelo e vermelho, para pintar no quadrado correspondente.
Observar a legenda: Verde (ações, atitudes e situações consolidadas na escola); Amarelo (ações, atitudes e situações que ocorrem de vez em quando) e Vermelho (ações, atitudes e situações não existem na escola).

Dimensão: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL
Indicador: Proposta Pedagógica Consolidada
A escola tem uma proposta pedagógica em forma de documento conhecida por todos?
A Proposta Pedagógica foi elaborada com a participação das professoras, profissionais e famílias, considerando o interesse das crianças?
A Proposta Pedagógica estabelece diretrizes para valorizar as diferenças e combater a discriminação entre brancos, negros e indígenas, homens e mulheres e pessoas com deficiência?


Dimensão: MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS
Indicador: Crianças construindo sua autonomia.
As professoras apoiam as crianças na conquista da autonomia para a realização dos cuidados diários (segurar a mamadeira, alcançar objetos, tirar as sandálias, etc.)?
As professoras incentivam as crianças a escolher brincadeiras, brinquedos e materiais?
As professoras, na organização das atividades e do tempo, oferecem simultaneamente um conjunto de atividades diferentes que podem ser escolhidas pela criança de acordo com sua preferência?

Dimensão: COOPERAÇÃO E TROCA COM AS FAMÍLIAS
Indicador: Respeito e acolhimento.
Os familiares sentem-se bem recebidos, acolhidos e tratados com respeito na escola, inclusive em seu contato inicial?

As professoras e demais profissionais sentem-se respeitadas/os pelos familiares?
Reuniões e entrevistas com os familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?

Dimensão: INTERAÇÕES
Indicador: Respeito à identidade, desejos e interesses das crianças.
As professoras e demais profissionais chamam as crianças pelos seus nomes?
A escola observa e atende aos interesses e necessidades das crianças que são recém-chegadas, estão mudando de grupo ou se desligando da instituição?

As professoras e demais profissionais carregam os bebês e crianças pequenas ao longo do dia, propiciando interação, acolhimento e afetividade?

Dimensão: PROMOÇÃO DA SAÚDE
Indicador: Segurança.
A escola protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
O botijão de gás atende às especificações de segurança e fica em ambiente externo protegido?
Produtos de limpeza, medicamentos e substâncias tóxicas são devidamente acondicionados e mantidos fora do alcance das crianças?

Indicador: Bem estar da criança.
A escola dispõe de um cardápio nutricional variado e rico que atenda as necessidades das crianças, inclusive daquelas que necessitam de dietas especiais?


 

As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com a acústica que permite uma boa comunicação?
São tomados os cuidados necessários com a limpeza, com a higiene e a retirada do lixo dos ambientes externos e internos?

Dimensão: ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS.
Indicador: Materiais variados e acessíveis às crianças
Há na escola ao longo de todo o ano brinquedos, livros, instrumentos musicais, materiais pedagógicos que respondam  aos interesses das crianças em quantidades suficientes?

Há brinquedos móbiles, livros materiais pedagógicos e audiovisuais que incentivam o conhecimento e o respeito às diferenças entre brancos, negros, indígenas e pessoas com deficiência?
O prédio escolar está preparado para o acesso a portadores de necessidades especiais?

Dimensão: FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS PROFESSORAS E DEMAIS PROFISSIONAIS
Indicador: Formação continuada
A formação continuada atualiza conhecimentos, promovendo a leitura e discussão de pesquisas e estudos sobre a infância e sobre as práticas de educação infantil?
Os momentos formativos estão incluídos na jornada de trabalho remunerada dos profissionais?
As professoras são orientadas e apoiadas na inclusão de crianças com deficiências?

Dimensão: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador: Avaliação da Gestão
Os colegiados são consultados na tomada de decisões importantes?

A equipe gestora demonstra transparência em seus atos no cotidiano escolar?
Existe uma comunicação eficiente entre escola e família?



Dimensão: CONTEXTO SOCIAL
Indicador: Perfil da comunidade
Como é considerado o nível de escolaridade dos pais de alunos pela comunidade escolar?

A comunidade local conhece o trabalho desenvolvido pela escola?
Há entidades e clubes de serviços disponíveis nas proximidades da escola para os alunos usufruírem?



Referências Bibliográficas:

BRASIL. Brasília. Indicadores da qualidade na educação infantil, Ministério da Educação- Secretaria de Educação Básica, Brasília, 2009, 64 páginas.


Avaliação: o processo e o produto. Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso Formação de Gestores Educacionais. São Carlos: UFSCar, 2014.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, NA PERSPECTIVA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA




A avaliação institucional é um processo pelo qual a escola se conhece, se autoavalia e cria condições para garantir um padrão de qualidade da aprendizagem por meio do trabalho que desenvolve, ou seja, da forma como organiza sua prática.
O texto: avaliação institucional: a avaliação da escola como instituição (UFSCar 2014) afirma que a avaliação da escola deve ser diferenciada da avaliação da aprendizagem dos alunos (...) apesar de que a análise das condições institucionais da escola pode contribuir para explicar os resultados da avaliação da aprendizagem (...).
A EMEI Profª Maryângela Martini nunca realizou uma avaliação institucional, nem com a participação da equipe escolar e muito menos com a da comunidade.
Tanto o planejamento para um projeto de avaliação institucional e o modelo de avaliação que serão apresentados, foi elaborado pela equipe gestora e docentes a partir do diagnóstico e das prioridades da escola definidas para o ano letivo e prescrito no projeto político pedagógico, com base nos Indicadores da Qualidade Infantil, (Brasília, 2009) que afirma que os mesmos podem contribuir com as escolas (...) para que encontrem seu próprio caminho na direção de práticas educativas que respeitem os direitos (...) das crianças e ajudem a construir uma sociedade mais democrática. Será apresentado ao Conselho de Escola para conhecimento, discussão e aprovação.
 Defendemos que a comunidade escolar precisa criar a cultura de participar e se envolver nesse processo que para ela é novo, e para tanto, precisa de informação e instrução.


Proposta – Avaliação Institucional
Justificativa: O principal argumento para se realizar a avaliação institucional é a busca pela melhoria da qualidade do ensino.
Objetivo Geral:
  • Autoconhecimento da escola (reflexão sobre a prática);
Objetivos Específicos:
  •  Melhorar a escola como um todo;
  •  Melhorar a democratização da educação;
  •  Formular elementos para a tomada de decisão (coletiva).
Metas:

  • Criar uma cultura na escola onde a avaliação faça parte do cotidiano escolar;
  • Elaborar metodologia própria para avaliação do trabalho da escola;
Ações previstas para o ano letivo:

  • O Conselho de Escola criará uma comissão constituída pelos segmentos da escola que cuidará da elaboração da avaliação institucional anual de acordo com a realidade da escola;
  • Prever no Calendário Escolar data para a realização da avaliação;
  • Realizar a avaliação na escola;
Metodologia:

  • Utilização de critérios como: visão de totalidade, participação coletiva e planejamento e acompanhamento.
  • Serão realizadas reuniões (coletivo); utilizados questionários (individual e coletivo) e entrevistas; análise de documentos da escola (PPP), de arquivos (prontuários) e relatórios de observação (cotidiano da escola);
Instrumentos de coletas de dados:

  • Utilização de instrumental de coleta de dados (Dimensões, Indicadores e Aspectos) que serão fornecidos pelo projeto político pedagógico da escola e pelos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil (Brasília, 2009).
Forma de sistematização dos resultados e divulgação para a comunidade:

  • Após identificar os resultados insatisfatórios (pontos fracos) e os satisfatórios (pontos fortes), os mesmos serão apresentados para a escola através de gráficos no quadro - mural, destacando os resultados bons e incentivando, motivando a melhorar os que apresentaram deficiências.
  • Será necessário estabelecer um Plano de Ação, com metas e ações pré-estabelecidas para corrigir ou minimizar as causas dos resultados negativos e que também contemplem a ampliação e divulgação dos resultados positivos.
Responsável pela execução do projeto:
O Conselho de Escola irá coordenar o Projeto de Avaliação Institucional, através da criação de um grupo de trabalho (outras pessoas poderão ser convidadas a participar), que terá como funções: sensibilizar a comunidade escolar, receber sugestões, planejar as etapas, apresentar uma 1ª versão da proposta, elaborar instrumentos de coleta de informações, aplicar os instrumentos, organizar as informações, elaborar um relatório final e divulgar para a comunidade.

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Brasília. Indicadores da qualidade na educação infantil, Ministério da Educação- Secretaria de Educação Básica, Brasília, 2009, 64 páginas.

BRASIL. Brasília. Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares, Caderno de Estudo: como desenvolver a avaliação institucional da escola? Módulo IX. Brasília: CONSED- Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001, 137 páginas.

O texto: avaliação institucional: a avaliação da escola como instituição (UFSCar 2014)

terça-feira, 17 de março de 2015

FOTOS DO MURAL DA ESCOLA PARA DIVULGAÇÃO DAS PRIORIDADES PARA 2015 DEFINIDAS PELO CONSELHO DE ESCOLA




PRIMEIRA REUNIÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

Aconteceu em 16 de março de 2015, a primeira reunião do Conselho de Escola da EMEI Profª Maryângela Martini.
Nessa reunião procuramos apresentar aos membros o trabalho que foi feito durante o ano de 2014, pedindo sugestões, levantando prioridades, esclarecendo dúvidas quanto ao nosso plano de ação para o ano letivo de 2015.
Para a maioria dos membros  está sendo a sua primeira participação num colegiado.
Pudemos perceber que o grupo formado está muito empenhado em colaborar na execução do plano de ação deste ano letivo.
Marcamos então a próxima reunião para daqui duas semanas, onde serão definidas outras prioridades.
DEFINIÇÃO DAS PRIORIDADES DA EMEI PROFESSORA MARYÂNGELA MARTINI PARA O ANO DE 2015

A gestão democrática surge no cenário da educação brasileira como uma ferramenta para o avanço além de outros aspectos, da qualidade de ensino.
Como sabemos essa forma de gestão só se torna possível com a participação da coletividade, ou melhor, do seu compromisso com o projeto educacional.
Nos chama a atenção o texto Conselho Escolar: estratégia de gestão democrática da sala ambiente da disciplina de PGE (UFSCar, 2014) quando declara

As pessoas somente se comprometem com aquilo em que acreditam, com aquilo que lhes diz respeito, que faz sentido para suas vidas. Se é assim, então passam a querer exercer seu poder, participar das decisões, porque adquiriram a consciência de que estas afetam suas vidas. Só há efetiva participação e compromisso quando se estabelece a cultura do querer fazer, no lugar do dever fazer, para exercer o poder sobre o que nos pertence, o que diz respeito às nossas vidas, ao nosso futuro, que está vinculado ao futuro do coletivo social.

  Neste ano de 2015 faremos a reelaboração do Projeto Político Pedagógico.
É imprescindível declarar que houve a substituição da maioria dos membros do Conselho de Escola no inicio do ano letivo, sendo essa a sua primeira participação no colegiado e, portanto, identificando os problemas da escola. Como já mencionado acima, sabemos que a sua participação somente se efetivará se houver comprometimento com o processo educativo e para tanto, é preciso informar, conscientizar e motivar a todos.


Após reunião do Conselho de Escola com gestores e docentes para discussão sobre a realidade da escola foram definidas as seguintes prioridades:                I- Reorganização dos espaços utilizados para as atividades pedagógicas, verificando se estão sendo utilizados da melhor forma possível, e/ou se existem outras possibilidades de uso, devido a escola funcionar num prédio adaptado e as atividades serem desenvolvidas através do rodizio de salas/ambientes e o modo como o espaço é organizado pode contribuir para enriquecer ou limitar as experiências das crianças; II- Revisão do Regimento Escolar, que deve estar de acordo com o Regimento Comum da Rede Municipal de Ensino  com destaque para  alterações nas Normas de Convivência, Regulamento da Escola e Atribuições dos Profissionais que atuam dentro dela, por ser um documento importante e o existente estar desatualizado.
 III- Envolver os pais e a comunidade nos projetos pedagógicos realizados durante o ano letivo para que possam participar e acompanhar o desenvolvimento dos alunos, o que permitirá que a comunidade venha mostrar e compartilhar as coisas que sabe e aprender outras que não sabe como sinalizado no texto: A participação da escola: contribuições para a melhoria da qualidade da educação (Barreto, 2014).
Ainda será prioridade: IV- Aquisição de ventiladores para a reposição dos quebrados, sendo que algumas salas não possuem ventilação natural; V- Substituição de vidros quebrados no prédio, principalmente de portas, para que não ocorram acidentes com os alunos; VI-Pintura das paredes dos berçários que estão emboloradas, isso pode prejudicar a saúde das crianças.
Ficou decidido que ocorrerá outra reunião, dentro de quinze dias, onde serão definidas outras prioridades, pois os membros do conselho escolar pediram mais tempo para votar algumas sugestões que foram apresentadas para serem executadas durante o ano letivo.
Aos membros do Conselho de Escola e da equipe escolar foi esclarecido que o planejamento participativo que está sendo proposto não se refere exclusivamente para organizar a escola, mas como um instrumento de transformação social para se chegar à verdadeira democracia, como nos alerta o texto: Níveis do Planejamento Educacional da sala ambiente da disciplina de PGE (UFSCar, 2014), quando trata das dificuldades encontradas e mencionadas por professores no que se refere ao planejamento educacional participativo.
A realidade é que a comunidade não está habituada a ser consultada para quase nada dentro da escola e nem participar das decisões, mas também é importante destacar que quando as decisões não afetam e nem desagradam a maioria, esta se acomoda.
Na reunião do Conselho de Escola os gestores reforçaram que a escola quer dialogar, discutir, trocar ideias e dividir o trabalho, pois tem entendido que quando as decisões e ações são coletivas todos se sentem responsáveis pelos resultados alcançados, e não deseja que se perpetue a realidade descrita no texto: a participação da escola: contribuições para melhoria da qualidade da educação que afirma

Embora atualmente os conselhos de escola (...) estejam presentes em todas as redes de ensino, observa-se que a participação na escola costuma ser ainda bastante limitada (...) e as decisões aprovadas servem, muitas vezes, tão somente para dar mais força às medidas que o corpo docente já adotou, ou quer adotar, ou que a direção quer tomar. Essas reuniões não refletem, de fato, um processo de discussão e envolvimento mais amplo. (BARRETO, 2014, página 2).

O Conselho de Escola se mostrou disposto a contribuir para a realização de um trabalho que venha melhorar a qualidade de ensino da escola e que consequentemente cumpra sua função social: a aprendizagem dos alunos.

Referências Bibliográficas:

Níveis do Planejamento Educacional. Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso Formação de Gestores Educacionais. São Carlos: UFSCar, 2014.

Conselho Escolar: estratégia de gestão democrática. Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso Formação de Gestores Educacionais. São Carlos: UFSCar, 2014.

BARRETO, Elba Siqueira de Sá. A participação da escola: contribuições para melhoria da qualidade da educação. Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso Formação de Gestores Educacionais. São Carlos: UFSCar, 2014.


Acesso em 11/03/2015