terça-feira, 17 de março de 2015

DEFINIÇÃO DAS PRIORIDADES DA EMEI PROFESSORA MARYÂNGELA MARTINI PARA O ANO DE 2015

A gestão democrática surge no cenário da educação brasileira como uma ferramenta para o avanço além de outros aspectos, da qualidade de ensino.
Como sabemos essa forma de gestão só se torna possível com a participação da coletividade, ou melhor, do seu compromisso com o projeto educacional.
Nos chama a atenção o texto Conselho Escolar: estratégia de gestão democrática da sala ambiente da disciplina de PGE (UFSCar, 2014) quando declara

As pessoas somente se comprometem com aquilo em que acreditam, com aquilo que lhes diz respeito, que faz sentido para suas vidas. Se é assim, então passam a querer exercer seu poder, participar das decisões, porque adquiriram a consciência de que estas afetam suas vidas. Só há efetiva participação e compromisso quando se estabelece a cultura do querer fazer, no lugar do dever fazer, para exercer o poder sobre o que nos pertence, o que diz respeito às nossas vidas, ao nosso futuro, que está vinculado ao futuro do coletivo social.

  Neste ano de 2015 faremos a reelaboração do Projeto Político Pedagógico.
É imprescindível declarar que houve a substituição da maioria dos membros do Conselho de Escola no inicio do ano letivo, sendo essa a sua primeira participação no colegiado e, portanto, identificando os problemas da escola. Como já mencionado acima, sabemos que a sua participação somente se efetivará se houver comprometimento com o processo educativo e para tanto, é preciso informar, conscientizar e motivar a todos.


Após reunião do Conselho de Escola com gestores e docentes para discussão sobre a realidade da escola foram definidas as seguintes prioridades:                I- Reorganização dos espaços utilizados para as atividades pedagógicas, verificando se estão sendo utilizados da melhor forma possível, e/ou se existem outras possibilidades de uso, devido a escola funcionar num prédio adaptado e as atividades serem desenvolvidas através do rodizio de salas/ambientes e o modo como o espaço é organizado pode contribuir para enriquecer ou limitar as experiências das crianças; II- Revisão do Regimento Escolar, que deve estar de acordo com o Regimento Comum da Rede Municipal de Ensino  com destaque para  alterações nas Normas de Convivência, Regulamento da Escola e Atribuições dos Profissionais que atuam dentro dela, por ser um documento importante e o existente estar desatualizado.
 III- Envolver os pais e a comunidade nos projetos pedagógicos realizados durante o ano letivo para que possam participar e acompanhar o desenvolvimento dos alunos, o que permitirá que a comunidade venha mostrar e compartilhar as coisas que sabe e aprender outras que não sabe como sinalizado no texto: A participação da escola: contribuições para a melhoria da qualidade da educação (Barreto, 2014).
Ainda será prioridade: IV- Aquisição de ventiladores para a reposição dos quebrados, sendo que algumas salas não possuem ventilação natural; V- Substituição de vidros quebrados no prédio, principalmente de portas, para que não ocorram acidentes com os alunos; VI-Pintura das paredes dos berçários que estão emboloradas, isso pode prejudicar a saúde das crianças.
Ficou decidido que ocorrerá outra reunião, dentro de quinze dias, onde serão definidas outras prioridades, pois os membros do conselho escolar pediram mais tempo para votar algumas sugestões que foram apresentadas para serem executadas durante o ano letivo.
Aos membros do Conselho de Escola e da equipe escolar foi esclarecido que o planejamento participativo que está sendo proposto não se refere exclusivamente para organizar a escola, mas como um instrumento de transformação social para se chegar à verdadeira democracia, como nos alerta o texto: Níveis do Planejamento Educacional da sala ambiente da disciplina de PGE (UFSCar, 2014), quando trata das dificuldades encontradas e mencionadas por professores no que se refere ao planejamento educacional participativo.
A realidade é que a comunidade não está habituada a ser consultada para quase nada dentro da escola e nem participar das decisões, mas também é importante destacar que quando as decisões não afetam e nem desagradam a maioria, esta se acomoda.
Na reunião do Conselho de Escola os gestores reforçaram que a escola quer dialogar, discutir, trocar ideias e dividir o trabalho, pois tem entendido que quando as decisões e ações são coletivas todos se sentem responsáveis pelos resultados alcançados, e não deseja que se perpetue a realidade descrita no texto: a participação da escola: contribuições para melhoria da qualidade da educação que afirma

Embora atualmente os conselhos de escola (...) estejam presentes em todas as redes de ensino, observa-se que a participação na escola costuma ser ainda bastante limitada (...) e as decisões aprovadas servem, muitas vezes, tão somente para dar mais força às medidas que o corpo docente já adotou, ou quer adotar, ou que a direção quer tomar. Essas reuniões não refletem, de fato, um processo de discussão e envolvimento mais amplo. (BARRETO, 2014, página 2).

O Conselho de Escola se mostrou disposto a contribuir para a realização de um trabalho que venha melhorar a qualidade de ensino da escola e que consequentemente cumpra sua função social: a aprendizagem dos alunos.

Referências Bibliográficas:

Níveis do Planejamento Educacional. Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso Formação de Gestores Educacionais. São Carlos: UFSCar, 2014.

Conselho Escolar: estratégia de gestão democrática. Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso Formação de Gestores Educacionais. São Carlos: UFSCar, 2014.

BARRETO, Elba Siqueira de Sá. A participação da escola: contribuições para melhoria da qualidade da educação. Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso Formação de Gestores Educacionais. São Carlos: UFSCar, 2014.


Acesso em 11/03/2015

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